Neste post, vou falar da grande quantidade de hominideos que proliferaram entre os 4 milhões de anos (m.a.) e os 2 milhões de anos.
Começo então com o primeiro género do Pliocénico ( época que corresponde aos 5 m.a. - 2 m.a.), os Australopithecus. O fóssil mais antigo deste género é o Australopithecus anamnensis e é datado de 4,2 - 3,8 milhões de anos. Foi encontrado no Lago Turkana, Quénia. Eram bipedes e viviam em vários habitats como florestas secas, perto de rios e em planicies. Apresentam tal como os outros hominideos, caracteristicas em mosaico.
O segundo dos Australopithecus é o Australopithecus afarensis. Esta espécie é a que se conhece melhor, devido ao seu vasto número de fósseis, provenientes na sua grande maioria da Bacia de Awash, na Etiópia. O mais antigo data de 4 milhões de anos, sendo que os mais conhecido são, a famosa "Lucy" (com 3,2 milhões de anos) e a "First family" (composta por fósseis de 13 indivíduos). A Lucy é uma fêmea da qual foi encontrado 45% do esqueleto e muito bem preservado. Durante a década de 70, membros de uma equipa liderada por Mary Leakey, descobrem um trilho de pégadas que foram atribuidas ao Australopithecus afarensis e que ficaram mundialmente conhecidas como, "As pégadas de Laetoli", na Tanzânia. Esta espécie tem uma capacidade crâniana igual á de um chimpazé, mas eram bípedes e apresentam grande dimorfismo sexual ao nível do tamanho corporal, sendo que os caninos apresentam um moderando dimorfismo sexual. Sabe-se que viviam numa mistura de savana e bosque.
O terceiro, é o também famoso Australopithecus africanus (3- 3,2 milhoes de anos). Esta espécie foi a primeira dos australopithecus a ser descoberta, e o primeiro fóssil a ser descoberto em território africano. Foi pelas maõs de um anatomista sul-africano chamado Raymond Dart, que em 1924 se fica a conhecer a "Criança de Taung". Uma criança que morreu aos 4 anos de idade e cujo crânio chegou até aos dias de hoje bem conservado, cerca de 3 milhões de anos mais tarde. Os individuos desta espécie tinham uma maior capacidade craniana do que o Australopithecus afarensis e eram bípedes.
Hoje fico por aqui, mas no próximo post vou continuar a abordar os Australopithecus e talvez outras espécies do pliocénico. =)
Começo então com o primeiro género do Pliocénico ( época que corresponde aos 5 m.a. - 2 m.a.), os Australopithecus. O fóssil mais antigo deste género é o Australopithecus anamnensis e é datado de 4,2 - 3,8 milhões de anos. Foi encontrado no Lago Turkana, Quénia. Eram bipedes e viviam em vários habitats como florestas secas, perto de rios e em planicies. Apresentam tal como os outros hominideos, caracteristicas em mosaico.
O segundo dos Australopithecus é o Australopithecus afarensis. Esta espécie é a que se conhece melhor, devido ao seu vasto número de fósseis, provenientes na sua grande maioria da Bacia de Awash, na Etiópia. O mais antigo data de 4 milhões de anos, sendo que os mais conhecido são, a famosa "Lucy" (com 3,2 milhões de anos) e a "First family" (composta por fósseis de 13 indivíduos). A Lucy é uma fêmea da qual foi encontrado 45% do esqueleto e muito bem preservado. Durante a década de 70, membros de uma equipa liderada por Mary Leakey, descobrem um trilho de pégadas que foram atribuidas ao Australopithecus afarensis e que ficaram mundialmente conhecidas como, "As pégadas de Laetoli", na Tanzânia. Esta espécie tem uma capacidade crâniana igual á de um chimpazé, mas eram bípedes e apresentam grande dimorfismo sexual ao nível do tamanho corporal, sendo que os caninos apresentam um moderando dimorfismo sexual. Sabe-se que viviam numa mistura de savana e bosque.
O terceiro, é o também famoso Australopithecus africanus (3- 3,2 milhoes de anos). Esta espécie foi a primeira dos australopithecus a ser descoberta, e o primeiro fóssil a ser descoberto em território africano. Foi pelas maõs de um anatomista sul-africano chamado Raymond Dart, que em 1924 se fica a conhecer a "Criança de Taung". Uma criança que morreu aos 4 anos de idade e cujo crânio chegou até aos dias de hoje bem conservado, cerca de 3 milhões de anos mais tarde. Os individuos desta espécie tinham uma maior capacidade craniana do que o Australopithecus afarensis e eram bípedes.
Hoje fico por aqui, mas no próximo post vou continuar a abordar os Australopithecus e talvez outras espécies do pliocénico. =)